sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

SUIS . JE CHARLIE ???????

Pergunto – me resistindo à tentação de vociferar   contra o ato terrorista, no HEBDO, que meio mundo condenou com gritos e lágrimas.
Vou por – me no lugar do caricaturista.
A minha vida é desenhar.
Curto ao máximo.
Sinto – me superior, ocidental e civilizado, intocável, meio filósofo sobre um púlpito de onde vejo o mundo e me vêm a mim.
Se abusar tenho uma Constituição que me defende.
Vou por – me agora no lugar do dito terrorista.
Sou um desgraçado, filho de emigrantes a viver nas franjas de um jardim que jamais me pertencerá.
É na religião que encontro a resposta às minhas aspirações e ao meu futuro.
Sonho ser um herói, se possível um mártir (não são célebres e celebrados todos os mártires?).
Se abusar tenho o Corão que me protege.
e
SE quisermos ser honestos reconhecemos que a liberdade e particularmente a religiosa que é reconhecida e defendida por uns  é desafio para outros, tudo dependendo da cultura e até do nível económico – social.
Sempre assim foi desde 570 quando nasceu Maomé o ultimo mensageiro de Deus, depois de Adão, Abraão, Moisés e Cristo e  que 40 anos depois em Meca deu a conhecer o Corão que sustenta a fundação do Islão. 

A história do homem está tingida de sangue de uns e outros para imporem a palavra do seu Deus. Deuses  que ao que parece pouco trouxeram de felicidade terrena, mas apenas de promessas para pós – morte.
Interessante é também a constatação de que a emigração que líderes políticos proclama igualmente como um direito do ser humano é o fermento que tem levado primeiro, obrigatoriamente à (escravatura) depois como aparente ação voluntária   às mais profundas misérias e aos criticados e frequentes atos de terrorismo.




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